Eu quando proseio comigo encontro um amigo de alma, querência de mate e galpão... E às vezes olhando as pessoas as poucas e boas compreendo a que venho tocando violão... A estância pra mim é o reduto onde faço meu mundo compondo de tudo em cima do arreio... Aliás, é onde o meu tempo campeia o que penso parando rodeio no campo do meio! É onde se tem tão somente uma volta sem ida... E um verso cheirando a mangueira depois da lida... Eu ando sempre em campanha onde a vista é tamanha e quem me acompanha anda pelas caronas de charla, cordeona, cambona e chibo... E às vezes de poncho quebrado tropeando gado, escrevo a cavalo armando um pealo, com a bota presa no estribo... É onde se rasga uma armada num marca borrada criado veiaco. E a alma procura a volta passando o laço!