"Hasta luego", comadre saudade Vou firmar o galope noutra freguesia Vou de mala e cuia repartindo uns troços Cutucando a alma pra campear poesia Sigo despacito só pra o meu consumo Como se guitarra lesse a minha mão Enquanto escrevo, bebo, pico fumo Encharcando os olhos de sofreguidão Sigo ao tranquito preparando a volta Preso a alguma soga de qualquer fiador Onde milogueiro amadrinho a prosa Culatreando a tropa pelo corredor Toca meu cavalo Toca e dê-lhe pata Que essa dor gaúcha Quase me derruba Por cima da gaita.