Sentei o pêlo, botei o cavalo na sombra, Milongueando "despacito"... E pensativo fiz da alma minha culpa escrevendo, Uns "versitos no más". Sevei um mate pura folha e maçanilha, Onde a maturidade me acompanha. - Comigo o pai, a mãe, o irmão e Uruguaiana! Refiz meus planos,campeando a inspiração, Onde domino o som da charla, e aprendi: "Quando a gente pensa que sabe a resposta, Logo vem a vida e troca a pergunta". Me descobri na melodia regional, Das invernadas musiqueiras. - Comigo a dor, o amor, o violão e a fronteira! Por minha amada o tempo todo, Meus achados e perdidos, E o roteiro dos meus versos na memória das mãos, Ao pé do ouvido... Enquanto estendo baixeiro Campeando o doce do amargo, O tempo é meu guitarreiro... Quando se interte Buscando a boca do brete, Num mangueirão de pedra moura... Eu contínuo campeando flor de trevo enquanto escrevo, com a alma presa ao lombilho... - Comigo amigos, a estãncia do retiro e o toro Passo!