A vida é um sopro Carregada de um hálito incomodo Infame é quem te julga e vomita bobagens Quando há regras e etiquetas que se apreende nos realities Pois é tudo isso é engodo É certo que o açoite continua no lombo O Desatino da minha alma é sobreviver Nesse mundo cão De cólera de vaidades Sobreviver nesse mundo cão De cólera de vaidades Sem juízo e de desarrazoada razão Pior é conviver com os olhares cínicos e laços Daqueles que te consomem somente para manterem status Enfia no teu rabo suas mentiras aqui não existe a meritocracia Do lado de cá é só servidão que alimentam mitos e camaradas Mas não desanima ralé levanta arruma a sandália ou vai a pé O Desatino da alma é sobreviver Nesse mundo cão De cólera de vaidades Do outro lado do muro se discute mercados O fim das guerras O destino da humanidade A sua casa é sua prisão construída na soberba Rebola não pensa Nas calçadas alguém me dá dinheiro e comida Se eu concordar com as postagens Papai eu quero ser igual a você seu influente demente Amaldiçoado de gerações São filhos, netos, bisnetos Vamos dar boas-vindas as novas peças de reposição Para não pira É preciso alimentar essa mentira O Desatino da alma é sobreviver Nesse mundo cão De cólera de vaidades O Desatino da alma é sobreviver Nesse mundo cão De cólera de vaidades De cólera de vaidades Sem juízo e de desarrazoada razão Oh Do outro lado do muro se discute reposição Para não pira É preciso alimentar essa mentira