Mauricio Martins

Nesse Mundo Cão

Mauricio Martins


A vida é um sopro
Carregada de um hálito incomodo
Infame é quem te julga e vomita bobagens
Quando há regras e etiquetas que se apreende nos realities
Pois é tudo isso é engodo

É certo que o açoite continua no lombo
O Desatino da minha alma é sobreviver
Nesse mundo cão
De cólera de vaidades
Sobreviver nesse mundo cão
De cólera de vaidades
Sem juízo e de desarrazoada razão

Pior é conviver com os olhares cínicos e laços
Daqueles que te consomem somente para manterem status
Enfia no teu rabo suas mentiras aqui não existe a meritocracia
Do lado de cá é só servidão que alimentam mitos e camaradas
Mas não desanima ralé levanta arruma a sandália ou vai a pé

O Desatino da alma é sobreviver
Nesse mundo cão
De cólera de vaidades

Do outro lado do muro se discute mercados
O fim das guerras
O destino da humanidade
A sua casa é sua prisão construída na soberba
Rebola não pensa

Nas calçadas alguém me dá dinheiro e comida
Se eu concordar com as postagens
Papai eu quero ser igual a você seu influente demente
Amaldiçoado de gerações

São filhos, netos, bisnetos
Vamos dar boas-vindas as novas peças de reposição
Para não pira
É preciso alimentar essa mentira

O Desatino da alma é sobreviver
Nesse mundo cão
De cólera de vaidades
O Desatino da alma é sobreviver
Nesse mundo cão
De cólera de vaidades

De cólera de vaidades
Sem juízo e de desarrazoada razão
Oh

Do outro lado do muro se discute reposição
Para não pira

É preciso alimentar essa mentira

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