Escuto ainda a voz dos campanários
Entre aromas de rosas e açucenas
Vozes de sinos pelos santuários
Enchendo as grandes vastidões serenas

E seguindo outros seres solitários
Retomo velhos quadros, velhas cenas
Rezando as orações dos septenários
Dos ofícios, dos terços, das novenas

A morte que nos salva não nos priva
De ir ao pé de um sacrários abandonado
Chorar, como inda faz alma cativa!

Ó sinos dolorosos e plangentes
Cantai, como cantáveis no passado
Dizendo a mesma fé que salva os crentes!

Consentimento de cookies

Este site usa cookies ou tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação e fornecer recomendações personalizadas. Ao continuar a usar nosso site, você concorda com nossos Políticas de Privacidade