Eu te avisei que não ia ser fácil, notavelmente fraco Me preparei pros piores cenários, convite pro descaso Retrato falado, do menino camuflado De skate na mão, na rota do diabo No jogo de ilusão do advogado, eu tô pra proteger Na contenção dos aliados, eu não vou me envolver Com conteúdo inflamável, visão do proceder No terreno do inimigo nunca foi possível Visto que o mesmo não é invencível Ouça meus passos, enquanto dormindo Veja meu rosto na sua janela Ouça meu suspiro enquanto sozinho Veja meus olhos enquanto tua vida gela Veja você puxando o gatilho pedindo pra se libertar da miséria Já passado o efeito do mal, sofrendo o mal do domínio Ninguém a vista no caminho, ouço meus gritos a beira do abismo Perdido em incontáveis doses, sobrevivo testando minha sorte Na sombra do céu a morte a procura do mundo dos vivos Lágrimas cairão No quarto do silêncio Onde o choro não tem som No tempo da salvação No ato da inspiração No chamado de socorro Minhas lágrimas cairão Soldado anônimo, derruba reis e tronos Sem abandonar o posto, na boca amarga o gosto No rosto a mágoa exposta, de novo a mesma aposta As folhas de outono preenchendo o solo, os sonhos De olho na serpente te oferecendo veneno Com sede no deserto caminhando contra o vento Preso na minha mente conspirando contra o tempo Inconsequente, novamente observando o desespero Confere se o respeito no final ficou faltando Confere é isso mesmo, mantenho e preparo planos Os anos que passaram na busca do aprendizado Os manos que ficaram na luta contra o passado Sigo focado na rota, sola gasta Solo saga sem incentivo, pedindo um pedaço da sobra Moldo palavras, em busca do espaço divino Indo ao encontro dos meus ancestrais Sobrevivo com o falso sorriso Maquiagem esconde os motivos reais Motivos por traz, motivos Corrompe os princípios Lágrimas cairão No quarto do silêncio Onde o choro não tem som No tempo da salvação No ato da inspiração No chamado de socorro Minhas lágrimas cairão