E é o choro do palhaço no quarto do circo Eu me movo cansado e na noite me sinto perdido No sonho infinito, eu proponho contratos reais Converso com calma na sala, cercado por almas penadas, proponho propostas de paz Indigesto, nunca mais são, derrotas demais, entidade de planos astrais Vibrações emocionais, densas Perante tudo isso, eu mudei meus princípios em busca da consciência Suor do trabalho, stress com minha mina Uns brother equivocado, os problemas com a família Dinheiro manchado no bolso, corrompendo a mente dos outro Vai, mudar dessa vida, o irmão jogado no poço Enquanto for olho por olho É, a gente tá perdida em desgosto, a mágoa rasgando meu rosto Na rota evasiva, multidão vazia, visão perdida no desespero Adaga cravada no meu peito dilacera o coração A dor é o que sobro nessa taça de vinho Eu tento ver o sol, vejo céu em declínio Sozinho eu escuto seus passos Oh oh oh oh Me afogando embriagado Oh oh oh oh Nesse circo lotado, quem que vai ouvir o choro do palhaço Risos dilacerados, enganação completa Quando o palhaço chora, no circo vive o poeta Coração contorcido, malabares de finca O desespero aflige e com a mágoa não se brinca Não há peito que não trinca, relação devastadora O ilusionismo algema sua mente pensadora Dor que agrava, cava cova Corda trava, vida nova Alma lava, umbral dá sova Só com a clava o ar renova Multidão, vendo você no palco como artista Plateia manda salva, seu salve é pessimista Já está embaçado sua vista, fim da vida circense A graça não existe mais e virou suspense Pense e repense, no valor da companhia Perdi meu equilíbrio, mundo em acrobacia Foi à lona meu decoro Ouço vozes, lindo coro Visão cega, compreendi que onde estou só resta o choro A dor é o que sobro nessa taça de vinho Eu tento ver o sol, vejo céu em declínio Sozinho escuto seus passos Oh oh oh oh Me afogando embriagado Oh oh oh oh Nesse circo lotado, quem é que vai ouvir o choro do palhaço