Sistema problema, tema que, esquema encrenca por aí Deixe que em instantes os cabeça pequena, peixes grandes vão engolir Eu tô longe desses daí, seus rumores nem vou ouvir Quem disse governo atento nos passos que eu corri E agora um momento penumbra no caminho do vento vislumbra Corrompido seu grito gelado de voz muda Cops, coxas, viaturas, bolado, mocado na rua de cima Cada esquina, sua maldade malote malícia Notícias, em carro forte o destaque da intriga, cobiça Tá sem suporte passagem pra gringa, se liga Nem tudo se pode, na indústria falida, que vida que sofre Então vê se não fode, foda-se, pode reinar seu camarote Na minha mão cê vira folclore, não vai sobrar nem sua carcaça Pros coiote, fiote, veste a gravata Comigo o que vale é a vivência, não esse bolo de nota manchada Falimentar A babylon não pode impor quem tu é (quem tu é!) Então facilita o que ela quer pra tu ser (o que ela quer!) Filho de Maria, João, Jesus, Zé (quem tu é?) Ciente faz o império estremecer Conteúdo lixo, embrulhado em brilhante pacote de luxo Alimentando o ego, satisfeito, hipócrita, bate no bucho Arrota na cara, dispensando os restos, pra alguns valioso Sistema perverso, esbanja fome zero, projeto perfeito Lavando dinheiro com seu pão com ovo 100% feliz? Nem, na medida do possível Tu é só alegria? Amém, mas nosso cenário é horrível A vida é bela, incrível, cartaz salve simpatia Pra esposa Louis Vuitton, pro povo bolsa família Sou o filho ingrato, bastardo, não fujo a luta Pátria amada, governada por filhos da puta É o rap bloc, pesado, pagou de lók, safado Seu habeas corpus não vai safar realidade bruta Falimentar Quantas vidas iludidas, sem dia-a-dia, motiva a se calar Falimentar Ministério ganância, decreto democracia popular Falimentar Demolindo a indústria, na busca de ampliar o seu olhar Falimentar É tudo da lei, notei que o meu voto é pra mudar [Hartmann] Meu Brasil brasileiro que continua me julgando imundo Meu Brasil brasileiro que tá entrando em surto Parceiro o que que eu faço, vou explodir o plenário só pra mostra quem tá no cenário e para de fazer a gente de otário Sincero trabalho, me sinto focado, não fico calado, faço bem melhor, ó Ofício de ajudar e desvendar o que vem de pior, ó, desde menó, ó Não vai ter jeito, vou ter que custurar essa boca que tá saindo uma pá de esterco Que bonito né, gangue dos zé, né, só da migué Vejo a derrota, mas corro com a vitória, e vejo o fracasso aplaudindo de pé Já tô ficando louco, partido transtorno Promessas em aborto, tô passando sufoco Tu leva um toco e de quebra um gorfo de palavras Nem tudo é maravilha então toma cuidado camarada [DiSilva] Liberte-se do sistema, que desvia a atenção do público Proteja-se no emblema, o intuito é de clima lúdico Lavagem cerebral, deboche Igual o Show do Truman, fantoche Massa manipuladora, sugadora por prêmio, broche Mídia que enfatiza bosta, pelas costas te aterroriza Engravatados fazem apostas, e nada disso se ameniza Nós procuramos respostas e muito mais o mundo desliza Maneiras impostas erradas, que na sua mente escraviza Bundas de mulheres frutas, trutas querem conteúdo Governo finge que luta, ao Chomsky eu logo saúdo Armas silenciosas, para guerras tranquilas Manipulação descarada, frageis como argilas Controle midiático, fácil acesso, prático Fahrenheit enfático, no palco da ilusão Zeitgeist extático, plano bem sistemático Pensamento lunático, elite conspiração Mito astrológico, cópia de Hórus, lógico Mexe o psicológico com toda uma nação Ministério adverte, humanidade inerte Banqueiro se diverte, qual será a salvação