Se tiver no meu caminho, eu vou respirar Se for as regras do jogo, então vou burlar Porque eu sou muito louco e eu não vou parar E eu não vou parar, não Nação brasileira, pátria, minha querida, sucumbi em fase terminal Lama pestilenta, porcos nos poderes, destroem o país tropical Cena se repete, povo acostumado com a peste do tema central Não é novidade o chiqueiro corrupto unido no telejornal Verba da merenda, verba da saúde, sumiram da escola e hospital Com o próprio cultivo, é taxado bandido e vai preso junto com lalau Desviam milhões, concedem perdões, bundões, justiça é boçal Levante sua guarda, oponente a frente, estamos na batalha naval Afronta e poder, se salvam no indulto e te fodem na cara de pau Triste realidade, propina é costume, vexame internacional Topo da cadeia, começa sua teia na esfera municipal A massa oprimida, se lasca na vida, no bolso nenhum real O podre se espalha, bancada só falha, sujeira eleitoral Só cresce o abuso, sistema confuso, violência policial Front de combate, na luta, no abate, discriminação racial Meu fardo, meu manto, meu vício, meu trampo é o rap nacional Se tiver no meu caminho, eu vou respirar Se for as regras do jogo, então vou burlar Porque eu sou muito louco e eu não vou parar E eu não vou parar, não Malditos sejam aqueles que por eles fariam de tudo Por si própios em dimdim transformariam o mundo Fariam de tudo, muito pior do que já é, tu consegue imaginar mané? Então te explico, agora complicou e até me interno De sabe que lá no topo a cobra veste terno No verão ou no inverno, no paraíso ou no inferno Afogado na própria mentira e vaidade assumindo um laço eterno E o cidadão de bem e trabalhador? Se encontra na base da cadeia, escravo, escravo De um sistema imundo, oriundo Que transforma rico em vagabunda, rico em vagabundo E depois pede ajuda pra mesma pessoa que já chutou a sua bunda Muito cuidado para quem pede para te cobrir A mesma pessoa que te cobri pode te iludir E a cobra que te iludi pode te cobrir Te delegando funções a te confundir Pense se fosse ao contrário, ao contrário seria Você fazendo papel de otário e otário seria Se esperasse algo desses salafrários Eu não espero nada, eu corro atrás das minhas parada Eu sigo mesmo é na minha caminhada E essa estrada tem acostamento enxuto, porém bem lotado É nesse ponto que o mal separa vencedor de fracassado Se tiver no meu caminho, eu vou respirar Se for as regras do jogo, então vou burlar Porque eu sou muito louco e eu não vou parar E eu não vou parar, não