De Paris a Veneza eu prefiro a sala de estar Um pincel e a beleza do seu corpo pra pintar Quero as luzes acesas na escuridão do seu olhar Só por amor a arte, outra vez, me apaixonar Sua tez quase nua, um quadro de Courbet Esse ar Monalisa, menina-mulher Como nos velhos tempos nós dois Na sacada ouvindo a maré Você me acaricia os cabelos num sonho Um delírio qualquer Salomé, se saudade é cafuné Cafuné, saudade é Se saudade é cafuné No começo era só pela arte do amor E por amor a arte que seja o que for, ou o que é Não sou mais que um pintor, um artista qualquer Mas se você voltar serei o que você quiser Salomé, se saudade é cafuné Cafuné saudade é Se saudade é cafuné Salomé Se saudade é cafuné Cafuné saudade é Se saudade é cafuné Salomé