Desejo cantar o pago Como vejo como sinto E este quadro que lhes pinto Eu copiei de toda parte E se é pobre como arte Valerá pela expeiência E quero que este meu verso De amor, de fé e otimismo Seja um grito de civismo Ecoando em cada consciência De a cavalo no munano Neste galope ligeiro Quero que sejas parceiro Carregado de progresso Para ouvir no teu regresso Que não vai existir tapera Neste rito contente O nascer da nova gente Soberano independente Marcando uma nova era De toda a serra Que da frotneira as missões Tu tocaste corações Como pai velho andarilho Como mãe que embala o filho De nobre estirpe gentil Que proseaste como o tempo De onde quer que se ande Hoje é tempo de rio grande Sempre é hora de Brasil Quanto mais se tempo se vive Mais tiramos conclusões Se somarmos as ações O trabalho pensar bem Será de gentil a mente De alguém nos calar profundo Havendo muita paciência Fé esperança e respeito Veremos que deste jeito Da pátria pra todo mundo