Eu já sofri demais por ter um ego de elefante E como se não fosse o bastante Eu tenho que lidar com minhas ideias em silêncio Mãe, as coisas que eu tenho aqui dentro Não cabem em um único gênero Mãe, as coisas que eu tenho aqui dentro Não cabem em um único gênero De frente aos meus erros Consigo me ver melhor No espelho, o medo De acreditar na minha própria ilusão Eu sei que foi paixão Eu sei sou romance, comédia e uma canção E como um eclipse lunar só preciso deixar de brilhar Por um tempo e renascer vitoriosa da escuridão Eu não me sinto mal Eu só sinto que eu quero algo a mais Vamos ver a Lua Vamos ver que somos pobres mortais E que amanhã será tarde demais Se hoje eu não dizer te amo Vamos ver a Lua Vamos descobrir o nosso Sol E fazer uma oração ao Universo Como eu te amo, sagrado mistério