Pra que nascer? Pra que sonhar? Pra que amar? Pra que odiar? Se tudo é tão rápido E vai passar? Se sou tão minúscula Em tudo que há? Para o que viver? E o que fazer? O que escolher? O que devo ser? Porque existo Tento entender E o que seriam dos outros Sem me ter Às vezes me pergunto Sobre meu papel no universo E como as coisas funcionam E vão funcionar A vida é aparentemente simples Por que complico tanto? Como as coisas são Eu quero saber E cada sensação Quero compreender E porque quase sempre o destino Foge dos meus planos? Nunca meu futuro Será como esperado Pois existe outros seres Para nele interferir Penso Amo Odeio Desejo Receio Às vezes morro de medo De prosseguir Assim eu sigo atrás De um tesouro cobiçado E tudo o que eu faço É para o conquistar Ignorante muitas vezes não percebo Que ele mora em mim mesmo E basta muito pouco para realizar Meu grande sonho de ser feliz