Não é de hoje que eu vejo A ilusão Desse mundo tão concreto Em minhas mãos Corro para ser aquilo Que me proporam E de falta de propósito Aos poucos morro O universo que conheço Nesse mundo tão avesso É o mesmo que percebo Eu mesma criei várias falsas vidas Enquanto você não me queria Mas se esse amor for de mentira O que justifica Meu coração bater assim Ao te ver? Ao meu ver Isso é coisa de outras vidas Paixão semi-proibida Que faz a gente crescer Como controlar cada batida Cada emoção vivida Do meu contraditório ser? Sentir É a única realidade Nessa Matrix