Não sinto inspirações nem mais pra poesias Sentir-se simplesmente nada é uma agonia E todos os meus sonhos viraram pó É que eu só queria ficar um pouco só Me deliciar e me acabar nas minhas fantasias Sentir prazer e ver vantagem em está realmente viva Peço ao destino que não se acabem as esperanças adormecidas Imploro a mim a coragem que não tive na minha vida Aos poucos vou percebendo o descaso Que com as coisas e pessoas deste pequena faço E é certo que se quebrarem-se as fronteiras mágicas do meu mundo particular Tenho TEA, minha velha, mas quero bem mais que chá E de que adianta ter uma inteligência acima do normal? Se eu não contar o que suspeito para o pessoal? E de que adianta, minha amiga, ter o coração puro e ingênuo? Se tudo que doou a Terra é o meu mais precioso veneno? Eu olhava pra aquela tela, curiosa, eu me lembro Vi que eu tinha o poder de silenciosos gênios E de que adianta, enfim, ter tão raro talento Dupla excepcionalidade, se coragem eu não tenho? Espero acordar um dia e te reencontrar Ter alegrias e conquistas pra compartilhar E que aqueles sonhos, não sejam mais fantasias E sim uma biografia pra contar