Acordei do paraíso com um frio esquisito Os objetos não pareciam os mesmos perto de mim Tentei lembrar de cada detalhe daquele sonho lúcido E eu só lembrei que eu estava imensamente feliz Olhei para a beleza dos lugares em que chorei Como pude sofrer por tanta besteira assim? Aquela natureza era um convite para a felicidade Aí que saudade tenho da criança que habitava em mim Percebi que o que eu buscava não me estava no exterior O amor que eu esperava sempre se manifestou Nas estrelas e nos mistérios sem fim E no pulsar da luz que encontro dentro de mim