A nêga tem um jeito de sambar, meu Deus Parece que carrega a África e os seus Só um rebolado e um gingado assim Valem mais que mil tratados feitos em Benin Ela vai ficando cada vez mais solta Olha para a Lua e canta uma canção Adora muita música e pouca roupa Ainda é poliglota e mora no Japão Ela tem um corte no lado do rosto Que representa nome, tribo, tradição Já deu aula de filô um tempo na Sorbonne E é PHD em comunicação Como jornalista esteve na Somália E fotografou aquela condição Hoje o seu trabalho e mais com pé na pista Pois gosta de dançar e quer me dar a mão E eu vou dizer: É, vou Difícil de acreditar Vou repetir: É, vou A nêga me chamou para dançar E eu vou dizer: É, vou Difícil de acreditar Vou repetir: É, vou A nêga me chamou para jantar