Tecendo sonhos pela estrada desta vida Desprevenida na ilusão da mocidade Ouviu promessas, sonhou venturas Amou demais e deste amor quase loucura Sentiu na alma a tristeza da saudade Por que chorar agora? Por quem lhe deixou ferida E vai chorar muito mais Na longa estrada da vida Depois da sua desventura que foi tanta Já não espanta em viver sem esperança E como prêmio dos seus fracassos Espera apenas por alguém que em seus braços Lhe dê ventura num sorriso de criança A flor que nasce esquecida Não deixa de ser uma flor Seu filho por toda a vida Será seu bem e seu amor Agora sonha sonhos de mãe e nada mais Que são iguais na alegria e na dor Sem aliança mãe solteira Trabalhando pra manter a vida inteira O doce fruto de um fracassado amor Mãe solteira, que importa? Será crime ou pecado? Enfrentar o mundo todo Pra manter o filho ao lado Enfrentar o mundo todo Pra manter o filho ao lado