Primeiro ato as cortinas se abrem ao meio Um palco escuro aparece o teatro está cheio O céu ilumina as palavras ecoando sem medo Arte pra mim é tudo sem arte eu me deixo Frio você chega trazendo um julgamento inteiro Vozes e ruídos aumentam condenando o segredo A principal atração se encolhe em receio O público aponta dizendo: É um ser imperfeito As luzes se apagam protegendo o artista Mas ele ama tanto esse estilo de vida Não consegue acreditar e ver Porque esses olhos só enxergam feridas? Com o coração a mil e suas mãos a suar Afirma em todos cantos com o seu canto no ar Sem arte eu não existo Só ela me faz perdoar A mágoa, a saudade e o hoje E o público aplaude o espetáculo da noite A música me cura e também me eleva Quando perco o controle no espetáculo da noite