Mário Lundum

Alforria - Rapsódia de Quintilhas do Lundum

Mário Lundum


E tudo me foi negado
Desde a hora em que partiste
Deixaste um peito fechado
A corrente e cadeado
Para que ninguém o abrisse

Deixaste-me os dias tristes
As noites longas em vão
E não contente feriste
A ave que me resiste
No alto do coração

Se essa tua mão fechada
Não me obrigasse ao castigo
De ver a vida parada
Entregue a tudo e a nada
Em liberdade cativo

Entre a dor e a agonia
Vivo a minha condição
À espera que tu um dia
Numa espécie de alforria
Libertes meu coração

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy