Quero ser a mata, ter os pés no chão e um sonho ao alcance das mãos Quero ler as mentes, revisar as falhas, ser a dor no corte das navalhas Respirar o ar que outros homens negam E distribuir bons frutos aos que boas plantas regam Sou apenas a semente que o seu brotar ensaia Um oceano afluente de Gaia (Gaia, Gaia) Vou sentir a chuva, meu leite materno, no colo da terra em pleno inverno Ser parte de um todo ou cacos de uma história, uma vaga lembrança na memória Se reconstruindo na mente de gaia Seus cabelos de floresta, corpo de montanhas e praias Sou apenas a semente que o seu brotar ensaia Um oceano afluente de Gaia (Gaia, Gaia) Posso tirar vozes de cada ser vivo ao viajar nas flechas dos nativos Quero ser um fruto geminado na beleza da eterna deusa-natureza Mas sangrar a cada árvore caída, todo plano de progresso é um plano suicida Sou apenas a semente que o seu brotar ensaia Um oceano afluente de Gaia (Gaia, Gaia)