Marinho San

Trama

Marinho San


Olha o corpo vagando de novo na rua sem lua sem ela
E anda tão solto tão leve que os pés parecem nem tocar no chão
Quem vê imagina que ele caminha sorrindo
Que ainda tem nas mãos... O seu destino

Quando a mente armada de tantos motivos
Resume os desejos com um sim!
Dispara o seu tiro certeiro e o coração seu alvo
Inocente aceita a trama se engana derrama a essência do prazer o amor

O corpo invadido tal mata nativa ferida onde alguém pisou
Não sabe dizer o que é noite o que é dia e adia esse não
Pra um outro dia claro, claro que nunca vem
Pois nesse caso a escuridão é o fim

Mas resta uma esperança, de um dia se lembrar
Que a escuridão é o palco aonde a luz encena
E acena pra vida.

Hoje essa menina exagerou, falou demais não diz nada e dói em mim
Hoje o amor que dói em mim é seu
Devolvo tudo, já não quero mais sofrer