Eu nasci para tocar Nos campos do sentimento E esta arte de cantar É certidão de nascimento Aprendi desde criança Amar o pago e seus costumes Retrato da gauchada Onde a memória é virtude Gosto da gaita se abrindo na animação de um fandango Uma costela na brasa, com o trago, se emparceirando Chimarrão de mão em mão, Rio Grande no coração Com a alma se emocionando Na retina da esperança Eu vou somando horizontes Tendo, na vida, lembranças Qual água pura da fonte Se orgulhar de onde nasceu É um lindo predicado Mas agradecer à Deus Sempre é o mais nobre legado Gosto da gaita se abrindo na animação de um fandango Uma costela na brasa, com o trago, se emparceirando Chimarrão de mão em mão, Rio Grande no coração Com a alma se emocionando Gosto da gaita se abrindo na animação de um fandango Uma costela na brasa, com o trago, se emparceirando Chimarrão de mão em mão, Rio Grande no coração Com a alma se emocionando