Marina Iris

Velha Senhora

Marina Iris


Nanã, Nanã, Nanã
A senhora mais velha orixá
De beleza infinita

Nanã, Nanã, Nanã
Mãe Santana que vem nos guiar
Nas veredas da vida

Nascimento
Vida e morte
Natureza feminina
Barro do que é, feito o forte
Mãos da criação divina
Sopro que alimenta o ser
É o poder que, descortina
A memória de quem somos nós
Desfaz os nós sabedoria cristalina
Saluba não cubra com a paz de Oxalá
Que eu danço de cá, meu Ijexá
Sou pedra miúda, mas sei te alcançar
E mando o tambor te chamar