Nanã, Nanã, Nanã A senhora mais velha orixá De beleza infinita Nanã, Nanã, Nanã Mãe Santana que vem nos guiar Nas veredas da vida Nascimento Vida e morte Natureza feminina Barro do que é, feito o forte Mãos da criação divina Sopro que alimenta o ser É o poder que, descortina A memória de quem somos nós Desfaz os nós sabedoria cristalina Saluba não cubra com a paz de Oxalá Que eu danço de cá, meu Ijexá Sou pedra miúda, mas sei te alcançar E mando o tambor te chamar