Não sei o que há em mim que é só terra Musgo, trapaça, cordade de equilibrista Que o tempo gasta, para-quedas Que não se abrem no ar Sapato de dançarino quando se arrasta Velhas tatuagens que voltam ao mar Não sei o que há de mim no mundo Se seu amor terei tido ou deixado ir Já sei que habito o vinho das taças E ignoro as horas que passam O espiral de tudo ao redor Monolito, Âncora, franco-atirador Página, disfarce, artéria Seja como for.