Companheirada, eu aqui de novo Foi a saudade, obrigou voltar Quem foi criado pelos braço desse povo Em outros cantos nunca pode acostumar Vocês bem sabem a razão que foi embora Até jurei nunca mais voltar aqui Pois a mulher que eu mais amei, com outro, mora Só Deus sabe quanta a dor já senti Porém agora junto com velhos amigos Só eu de amar está Lua cor de prata Essa viola que sempre sofreu comigo Me acompanha nesta nova serenata Revendo ao auto ali a luz da Lua cheia Ouvindo a voz dos meus velhos companheiros Ao som doente desta viola que ponteia Eu canto as mágoas desse pobre seresteiro Hoje em meu peito tem profunda cicatriz O meu destino é amar que não me quer Eu se que ela com outro vive feliz É, eu não consigo gostar de outra mulher É, quando eu passo no lugar onde ela morava Já não suporto nem olhar mais na janela Relembro as tardes que ela sempre me esperava Fora as alegres que eu passei ao lado dela