Tuas palavras que me cegam E o teu rosto que distrai. A lembrança do que tive, Que no tempo se esvai Teu ciúme que me assola E o teu jeito de sentir. Tuas marcas no meu corpo, Me aquecem, antes de dormir O que crio é uma forma, De ter você pra mim. Eu invento que tenho você, Uma forma de mentir. E eu amo teu jeito de me deixar, Com meu sonho na mão. Mas você é minha droga, Eu te uso, ou não! Eu não uso o meu sorriso, Só pra te ludibriar. Eu não sou tão infantil, Na minha forma de odiar. Sinto falta da ausência, De não ter o que sentir. Saudade mata o meu corpo, Mas a alma, há de persistir.