Ninguém escolhe ser forte Não é culpa ser incapaz de erguer um peso Ou manter o brilho aceso da vontade de algo fazer Ouço sempre sobre o tempo e a morte Palavras que nos fazem ter medo e então Desistir da própria convicção sobre a luta e a sorte E esquecer que o futuro chega independente do seu querer Planejar ou não, a rota que vou trafegar sem ver O enigma universal, o estigma que é viver sem saber porquê Cada aspecto filosofal que cerca o que é você Me disseram para refletir, aconselharam-me a fugir daqui Isolar a mente, de um convívio doente com os seres que habitam aqui Conselho sábio foi o que eu ouvi, de uma triste alma que eu conheci Nos campos secos da pálida terra, onde o ciclo se encerra longe, Longe de onde eu vivi Terra onde todo réu é juiz, E fazem guerra jurando a trégua que eu sempre quis Acreditar no desígnio humano, dote tão leviano A fase que defrontamos o real Enxergamos a solução tão simples de implementar Mas não sei se é por bem ou mal É triste olhar que nada sai do normal Por mais que passem os meses, pareço estar no mesmo ano Dizem que se eu for bom, será bom também o outro fulano E a não-agressão é uma mentira marcada no grande plano Que traçado sob as cortinas escuras, velado pelo engano Em cada canto que eu oriento meus olhos Eles sofrem pra não chorar Parece bobo pensar, Mas me sinto governado por loucos em todo lugar Pois toda conspiração, que faz do mundo então Esvaecer toda sua realidade Da plebe à majestade, do palácio ao pomar Me disseram para refletir, aconselharam-me a fugir daqui Isolar a mente, de um convívio doente com os seres que habitam aqui Conselho sábio foi o que eu ouvi, de uma triste alma que eu conheci Nos campos secos da pálida terra, onde o ciclo se encerra longe, Longe de onde eu vivi