No cinema do dia frio assistia A madrugada é uma coberta fria Pois quem mora na prisão aberta Sempre dorme com a pior notícia De quem pede De quem morre e ninguém diz É mais fácil culpar que ser culpado Ou prefere julgar que ser julgado? A semelhança é a mesma A discordância é a mesma De quem pede De quem morre sem saber O surto é quem acalanta a fome A divina história O intruso sem nome (o personagem) Oh, madalena o que fazes? Buscando bitucas em calçadas de bares Há tanta gente morta na esquina da vida Há tanta gente viva, que se aproveita de você Há tanta gente viva, que se aproveita... De quem pede De quem morre e ninguém diz