As pessoas apressadas não notam um poeta Escrevendo no canto da calçada O poeta calmamente observa o movimento O semblante sério das pessoas Que correm por suas vidas e seus sonhos Mas que sonhos? O vai-vem nas calçadas e nas ruas Em busca de dinheiro e poder Pra ganhar o direito de ser livre Quando o sonho envelhecer O poeta calmamente escreve a agonia das pessoas atrasadas Correndo pela estrada do agora Sem pensar que agora, amanhã é passado e envelhece As pessoas nascem e se vão Deixando todos os seus sonhos apodrecendo no chão