Perdeu o seu futuro nas sombras do passado Adormece seu agora, que já será depois Em algum lugar perdeu sua coragem Em que boca da noite vendeu o seu amor? Se não for inteiro, um brilho não te acenderá! Inteiramente opaco, bem pouco te sobrará! É o filho da incerteza! Essa é sua nobreza! E mesmo sendo sempre inverno Talvez aprenderá amar! E nas esquinas, somam restos de quem ficará Em silêncio Olhando a garoa a se desenhar Molhando o seu corpo Gélido se tornará Filho do vazio Esperando à toa O dia acordar Mas, mesmo sendo sempre inverno Talvez aprenderá amar Já que, mesmo sob a neve Uma flor pode brotar Mesmo sob a neve Uma flor pode brotar Já que, mesmo sob a neve Uma flor pode brotar Mesmo sob a neve Uma flor pode brotar Já que, mesmo sob a neve Uma flor pode brotar Mesmo sob a neve Uma flor pode brotar