Marcos Assumpção

Porto da Saudade

Marcos Assumpção


Faz tanto tempo, tempo é rua soledade
Leia saudade quando escrevo solidão
Quis o destino tortuoso dos ciganos
E as aventuras dos pneus de um caminhão
Que atravessava o riacho de salobro
Deixando marcas desenhadas pelo chão
O vento vinha e varria a minha volta
A ventania e o tempo não têm compaixão
Oh mana deixa eu ir
Oh mana eu vou só
Oh mana deixa eu ir
Pro sertão de caicó
Faz tanto tempo, tempo é porto da saudade
Praias do rio de janeiro no verão
Quero o destino das águas dos oceanos
Me evaporando preu chover no riachão
Mergulharia no riacho de salobro
Lavando a culpa como se eu fosse cristão
O vento vinha e varria à minha volta
A ventania e o tempo não têm compaixão

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