Trago em mim agora tudo aquilo Que nunca compreendi O sentido do avesso Que ainda não entendi O que meu olho nunca olhou E meu coração nunca sentiu Nesse estreito, repouso todo meu dia Que tua calma me mostrar Derramo a poesia Que passeia em teu olhar O que minha alma não chorou E meu sono não dormiu Trago no instante do meu pranto Ouro e prata do meu chão O sopro do teu canto Que clareia a direção Lembra do que a gente sempre olhou, Do que a gente sempre olhou