Marcos Assumpção

O Que a Gente Sempre Olhou

Marcos Assumpção


Trago em mim agora tudo aquilo
Que nunca compreendi
O sentido do avesso
Que ainda não entendi
O que meu olho nunca olhou
E meu coração nunca sentiu

Nesse estreito, repouso todo meu dia
Que tua calma me mostrar
Derramo a poesia
Que passeia em teu olhar
O que minha alma não chorou
E meu sono não dormiu

Trago no instante do meu pranto
Ouro e prata do meu chão
O sopro do teu canto
Que clareia a direção
Lembra do que a gente sempre olhou,
Do que a gente sempre olhou

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy