Menino carreadô Quer sê tangedô de gado Boi fubá é instrutô Professô cá no cerrado Se o rebanho no cerrado Cheira o solo, cheira o vento Pra cair a chuvarada É uma questão de tempo Na travessia do riacho Se a boiada embirrá Melhor descer é rio abaixo Pra mode não se afogá De manhã quando boi muge E anuncia o amanhecê É sinal que tempo urge Pra ir para o pasto comê E andá nu carro di boi A roda fazê chiadêra Passa inzeite de dendê Pra não empacá lá na ribeira