Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Você é rara, no mundo Só dance essa valsinha se preciso for Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Tu és rara, no mundo Só dance essa valsinha se preciso for Eu tento trair, não me cabe a culpa Abra logo a tua porta Minha vã certeza vai te embargar Sigo distraída, a tal impureza Mas é carnaval de novo, você se dissolve E a saudade aumenta Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Tu és rara, no mundo Só dance essa valsinha se preciso for Eu tento trair, não me cabe a culpa Abra logo a tua porta Minha vã certeza vai te embargar Sigo distraída, a tal impureza Mas é carnaval de novo, você se dissolve E a saudade aumenta Não precisa o amor Não precisa o abraço Não te cobre o laço Que não cobre o som Teu grito arde, invade, a casa E as palavras calam no meu coração