Se a luz de um farol Deixar de iluminar o mar Se a luz da estrela se ofuscar Entre nuvens e neblina se perder Se o céu se revelar E olharmos quantas almas a chorar Em nosso chão não há cruz, há dor Dos que um dia foram mãos para um altar Em quem nós temos crido então? Em quem depositamos a nossa fé? Moinhos vãos em ventos a levar Ao alto nossa alma em troca de pão És a luz que não se vê Com os olhos e sim com o coração O vemos ao repartir o pão E em um sorriso de uma criança em paz