A lágrima turva que turva de um único sofrimento O medo da morte do preto do surdo om do envelhecimento Sem cor e sem vontade Lábios que proferem fartos Que preferem lábios que sustentam o beijo Cegos, surdos e loucos somos todos um grande bocejo Sem cor e sem vontade Sem avisar os sonhos sem perdem Vem sem chamar o mal que adorme em Dura poesia que cega a vida Lábios que cessarão Sinestesia ardor A calma da alma do vinho Da cama ao furto sustento Certos que o sol se põe E levanta em puro contentamento Sábios de salmos em lutos Proféticos de um curto reduto Certos que o sol se põe E levanta em puro contentamento Sem avisar os sonhos sem perdem Vem sem chamar o mal que adorme em Dura poesia que cega a vida Lábios que cessarão Sinestesia ardor