Um gesto um tanto quanto incomum É ver um cidadão dar a mão Ao próprio coração Tornar de si o seu próprio irmão Trocar a culpa pela compaixão Ser a luz que busca na escuridão Dissipar a ilusão da solidão Dar-se a chance de obter o perdão do seu ser Deixar de tanto não, largar senão e se largar no vão Num breve momento estar salvo e são Longe do alvo, perto da mão E aqui eu faço essa canção E envio no vento, a quem precisa ser o próprio alento O próprio pão