Sambei com o batuque dos crioulos Ouço atabaque e sons de couro Regresso aos nossos ancestrais Canto... Nasceu na roça e nos cafezais Canto de amor, revolta e aflição Que se tornaram rituais Hoje somos um povo dessa herança singular Enrriquecemos a cultura Mostrando sonhos, descriminando nossos corações Temos fé para criar os nossos filhos com "Axé" Nos libertamos das correntes Violações nunca mais Sambei em veia par e sangue ímpar De pé descalço e alma limpa Sou conclusão do enrredo de outros carnavais Versei Rimei "Candeia" com eminência E entendi que resistência É ser fiél aos nosso ideais Reguei minha raiz com o suor das minhas mãos Descriminei a descriminação Hoje o quilombo são os nossos corações Temos fé que nossos filhos cresçam de cabeça em pé Estilhaçando as correntes Violações nunca mais... Violações nunca mais...