Do gancho da lua crescente Apeio pronto a guitarra Quando a tarde por farra Resolve dormir mais cedo Num rancherio, sem segredo Famoso do vizindário Fica na soga o salário De quem atraca sem medo Sou tocador de ambiente Clarito qual um luzeiro Sempre tem um companheiro Pra sacudir uma cordeona Tantas chinas redomonas Num vai e vem esfregado Atiça o doce pecado No embalo de uma milonga Ah! Minha guitarra clinuda E uma cordeona em lamentos Marcavam os movimentos E tá pelada a coruja! Cheiro de vício encruado Sob a cunheira pregado Num culo ou suerte clavada Do amor que adoça o recinto Um trago de vinho tinto De marcação do hemisfério Prontitas as locas pra um quero Só aguardando o delito