A perfeição da laçada pra o nó não ser resvaloso Achata o primeiro toso de uma potra redomona Livre de basto e carona, mas sestrosa, sim, senhor Tira as cosca', um maneador em cada volta que assoma Murcha a orelha, torce um olho entre um pataço prendido Do maneador estendido sobra, ainda, umas três braças Tento largo que se arrasta sobre a mangueira empoeirada Deixou o basto, lindas garra' pra amanuciar a potrada Cruzas as pata', corre o lombo, roça a anca e as virilha' Na arte da amanunciada, já recorreste tropilhas Serviste já de potreiro pra um Zaino pica-flor E te estendi de fiador pra embuçalar a matungada Maneador, maneador, sim, senhor, encosto pra os meus pelegos Foste soga em campo ajeno pra pastar algum pingaço Maneador, maneador, sim, senhor, travesseiro pro meus basto' És guapo quando te pisa a meia lua de um casco Maneador, maneador, sim, senhor, encosto pra os meus pelego' Foste soga em campo ajeno pra pastar algum pingaço Maneador, maneador, sim, senhor, travesseiro pro meus basto' És guapo quando te pisa a meia lua de um casco