Marcelo Maximo

Serra do Curral

Marcelo Maximo


Tom: A

(E               F#/E            D/F#            A)
Lembranças e histórias, os sons da floresta no meu quintal.
Palavras e promessas fazem de mim mais um mortal.
Que gosta de viver assim..
E saber que tudo terá seu fim, que gosta de viver assim...
Ver o sol nascer, o galo cantar, o menino cair e se levantar.
Ouvir uma risada, olhar assim pro nada, a lua então aparecer.

(E                                                               F#/E            D/F#            A)
Quando era criança só pensava em me divertir. 
Em tudo via poesia, tudo para mim era bom, me fazia rir.
Eu gostava de sair bem cedo e sentir o vento,
Ver a neblina escondendo a Serra do Curral.
Era tão bom quando agente se reunia pra contar histórias de terror
Ir pra casa morrendo de medo das sombras e dos sons,
Imaginando o que seria de mim quando eu fosse maior,
Se realmente eu seria maior do que hoje eu sou.

| Será que sempre tem de ser assim.
| Tão perto do abismo sem querer cair, sem querer fugir.

Ver as nuvens passando formando objetos no céu
E a imaginação como um papel de cores mil.
A bola de gude o brinquedo arcaico de uma geração
Que sabia sim e muito, se divertir.
Eu sentia a força que movimentava a roda
E girava de mãos dadas com o meu amor.
E hoje me sinto assim como um saudosista de plantão
Pronto a defender as raízes da minha ilusão.