Esta história aconteceu ao entardecer de um por de sol Onde o sol quente queima o chão e não perdoam as miragens Que surgem no calor Longe numa cidade do interior Sobre patas de cavalos que vinham de todo lugar Pistoleiro e cowboy, bandido e mocinho Se enfrentavam no saloon Sob acordes a tocar, o bandoleiro a tocar Foi assim naquele tempo, era assim naquela cidade De um passado que não volta mais Quando uma bala se perdia, quando a justiça se resolvia Sem perdão... sem olhar pra trás Sem olhar pra trás Então chega um forasteiro de chapéu preto, aba larga Um coldre na cintura, um Colt cavalinho E sob a capa ele carregava Entrou riscando o chão com uma espora prateada Quando os olhares se perderam e o silêncio foi aceito De onde veio aquele homem, olhar parado e sangue frio E de onde estavam, todos se renderam Apresentando o brilho da estrela no peito Impondo a lei acima de qualquer suspeito O ontem, o hoje, a madrugada e as manhãs São alguns motivos que me levam a pensar "O que será do amanha?" "O que será... como será o amanhã?"