Êta saudade danada, que habita as estradas por onde passei Cruzando por encruzilhadas, deixando as pegadas do meu vai e vem Estrada de terra batida, asfalto, picada ou trilho de trem Sigo vencendo as distâncias e vi tanta coisa que até já nem sei Vou no balanço do tempo que o rumo dos tempos me faz prosseguir Nestes incertos caminhos eu sigo sozinho sem medo de ir Quem joga a vida na estrada, não conta com nada, não tem direção E a cada passo no escuro enfrenta o futuro pela contra-mão Ah coração! Ah coração! Meu destino é seguir sem parada Cruzando as estradas com a viola na mão Ah coração! Ah coração! Vou cantando as tristezas que tenho E sigo estradeando a própria solidão