Vou vender um rin Pra pagar a luz Vou usar a luz Secando o cabelo Corto o meu cabelo Faço uma peruca Troco a peruca Por lã em novelo Tricoto um casaco e vendo na esquina Compro uma rifa, rifo o meu pulmão Com a grana compro muita gasolina Taco fogo em casa não sou bobo não (recebo o seguro que é quase um milhão) Compro no futuro Um ap na barra Alugo pra gringo Em pleno carnaval Compro uma caneta, Escrevo um poema E um poema desse Não existe igual Tô vendendo esse poema; alguém quer comprar? (bis) Refrão Tem um rin iluminado no cabelo da peruca Tem novelo no casaco da esquina Tem caneta, carnaval, gringo na barra com futuro E é seguro: tem casa com gasolina