Que a terra amanheça mais grave Que a humanidade se arrepie suave Que ressoem as maiores maravilhas Das profundezas desse instrumento! Uma onça esturra Como o ônibus tem o seu escapamento Quero aquela alegria De um Deus dançando de pantufas No assoalho do firmamento! Quero esse som De iceberg se partindo Touro fazendo amor Urrando ao vento! O som do escaravelho quando voa Pro Sol do último poste O ronco do homem que dorme pesado sem sonhos Depois de tudo aquilo que fez E que deixou de fazer E em troca: Minha alma será sua! Eternamente nos verões do inferno