Eu corro para não perder o bonde O trem das onze já passou faz muito tempo mas o tempo se renova a cada momento Eu não preciso mais sair do meu lugar para cantar cantar o meu povo para cantar o meu cantar Literatura de cordel e, de repente, no repente um cantador faz seu papel de verso e prosa no meio da roça enquanto a chuva não vier do céu Terra rachada todo mundo na enxada pra salvar o meu sertão Na mão de obra força e vontade enquanto a água não molhar o chão Na sua mente a sua arma Na sua mente a sua arma e a sua arma é a sua rima e asua rima é a sua consciência da sua lama nordestina Me chamam de "paraíba" não conhecem a região mas que falta de postura ainda existe na nação Na nação, irmão mas que falta de postura ainda existe na nação