Cada vez que a tua ausência se insinua tomo a mão da lua E parto noite afora solidão adentro busco ouvir No vento a tua voz e tento recordar-te o canto No entanto meu intento é vão Cuido então De sonhar a sós Soltar delicados nós Enquanto recolho o tempo E me perco a te procurar Passos de nunca encontrar O mesmo incerto lugar Só cada vez que a vida sopra a despedida Resta a minha sombra na tua partida Minhas mãos vazias Coração demora a perceber O pranto que o silêncio chora Como se essa aurora fosse em vão